Cartas, correspondências ou apenas um simples objeto que remete a troca de palavras, doces ou azedas, entre duas pessoas distantes. A Instalação inédita “Nestas circunstâncias o beija-flor vem sempre aos milhares", de Danielle Fonseca, é uma das obras em exposição durante o Coletivo de Dezembro, que a Kamara Kó realiza anualmente no período natalino. 

Desta vez, a exposição com as obras de artistas em edições especiais, até mesmo inéditas, disponíveis a preço acessível, abrirá no dia 29 de novembro, dia da 9ª edição do projeto Circular na Campina/Cidade Velha. A 5a edição da mostra conta com a participação de artistas representados pela galeria: Alberto Bitar, Alexandre Sequeira, Ana Mokarzel, Anita Lima, Danielle Fonseca, Flavya Mutran, Ionaldo Rodrigues, Keyla Sobral,  Miguel Chikaoka, Octavio Cardoso e Pedro Cunha; além de convidados, Irene Almeida, Jaques Fain, Rodrigo José e Luciana Magno. 

 O coletivo, segundo Makiko Akao, galerista e idealizadora do projeto, dá oportunidade do público que aprecia também adquirir peças importantes. “Um dos objetivos da galeria é fomentar o mercado de arte em Belém, que ainda é muito restrito. Aproveitamos o Coletivo para ampliar este leque e criar público e colecionadores no futuro”, explica.

A seleção das obras é feita pelos próprios artistas, que disponibilizam séries inéditas e trabalhos que, muitas vezes, ainda não vieram a conhecimento do público. “Tem exemplares  de séries que nunca foram expostas e exemplares guardados pelos artistas, com tiragens múltiplas “, afirma Akao. 

Danielle Fonseca, Flavya Mutran, Ana Mokarzel, Alexandre Sequeira e Pedro Cunha produziram trabalhos especialmente para a mostra de dezembro na galeria. “Vou fazer uma instalação no quintal da galeria e outra na sala, são duas caixas de correspondências pequenas e media que fiz inspirada na poesia da Ana Cristina Cesar”, explica Danielle, que havia concluído o objeto no mês de outubro, e guardou para apresentar no coletivo da galeria. 

Já Anita Lima participa da exposição com  duas imagens da série “Ainda queria falar de flores”,  projeto selecionado no salão Arte Pará 2010, da Fundação Rômulo Maiorana, e em 2011, no II Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. “São trabalhos premiados, que podem dar início a uma coleção com os artistas paraenses”, afirma Akao.

 

 

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