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TRANSITIVO, de Mariano Klautau Filho

Publicado em: 17/08/2019

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O fotógrafo Mariano Klautau Filho inaugura no próximo dia 6 de outubro, na Kamara Kó Galeria, a exposição TRANSITIVO – INÉDITOS E DISPERSOS. A mostra vai reunir trabalhos que o artista realizou em períodos diversos e ao longo dos últimos dez anos, incluindo obras inéditas e séries parcialmente exibidas em coletivas. Nesse período, o artista se dedicou tanto ao uso da fotografia digital como também retornou às películas e às câmeras analógicas. O fio condutor entre os vários trabalhos surge no encontro entre diário e ficção, em que os lugares e personagens são vistos em constante trânsito.

 

 

A série Depois do Fim é quase toda inédita e será o eixo da mostra. Alguns trabalhos da  série foram exibidos na coletiva O Olhar que veio da terra na Galeria Virgílio em São Paulo em 2012 e em mais duas exposições que a Kamara Ko produziu em museus e espaços culturais, como Além de um lugar, no Espaço Caixa Cultural de Brasília e Imagéticas no Museu do Estado – MEP em Belém, ambas em 2014. Trata-se de uma série toda em digital constituída de dípticos montados separadamente, porém com certa autonomia de combinação entre eles no sentido de imprimir uma dinâmica variável, descontínua intensificando o aspecto temporal e cinematográfico do conjunto.

Completam a exposição dois trabalhos da série em processo intitulada Consertos para Olympus Pen, um tipo de diário de viagem captado com a câmera que foi muito popular nos anos 60 e 70; duas outras imagens que homenageiam a fotografia de rua colorida dos anos 70 e 80 entre outras apropriações, fotografias e um vídeo que remetem a memórias de viagem. A intenção do artista é mostrar processos inacabados e rascunhos de projetos futuros em que o aspecto ficcional é atravessado pela tradição documental de rua, pela vontade do registro e pela materialidade do suporte analógico.

A ideia de transitivo, para além da relação com o transitório e passageiro, é um elemento de conexão entre as imagens. São aproximadamente 15 trabalhos em que cada imagem pode funcionar como um verbo transitivo, um componente visual que precisa de outro para expandir os significados e o sentido de conjunto.

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